O crescimento do e-commerce não para. Se você pensa em montar o seu próprio e-commerce, sempre é o momento.
“Mas estamos no meio de uma crise. Por que eu faria isso?”. Sempre estamos em alguma crise, não é mesmo?
Segundo dados da Neotrust, as vendas do e-commerce no Brasil cresceram em mais de 72% no primeiro trimestre em relação ao ano de 2020.
Em número, isso significou quase 80 milhões de compras realizadas.
E, embora a economia ainda esteja instável, houve também um aumento aproximado de 10% no ticket médio.
Ainda no ano de 2020, houve aumento de 27% em relação ao ano de 2019 em movimentações no e-commerce brasileiro.
No total, apenas nos três primeiros meses de 2021, mais de R$35 bilhões de reais foram movimentados!
Segundo Fabrício Dantas, CEO da Neotrust, a expectativa para 2021 era de redução nas vendas.
Mas com a chegada de uma nova variante, aconteceu o contrário: o e-commerce explodiu. Não apenas no Brasil, mas em todo mundo.
Diferentes fatores podem explicar o aumento repentino. Um deles está relacionado ao alto número de promoções que foram feitas no início de 2021, além do Dia do Consumidor, que foi em março.
Além disso, ainda no início de 2021, houve nova onde fechamento do comércio, que fez muitos comerciantes “queimarem estoque”.
O fator psicológico também foi decisivo. Muitos consumidores decidiram comprar produtos que almejavam há muito tempo, mas ainda tinham dúvidas.
O medo causado pela onda do vírus fez com que muitas pessoas saíssem da inércia em vários aspectos – o consumo online foi um deles (o que também aconteceu com as concessionárias da BMW – já está bem difícil achar modelos para vender no Brasil, pois a maioria foi vendida).
Levando todas essas informações em consideração, fica a questão: será que é hora de investir em um e-commerce ou ter o próprio endereço comercial de e-commerce em um coworking? A resposta é sim!
O consumo por regiões do Brasil
A região Sudeste teve o aumento mais expressivo em consumo online em 2021.
No último trimestre de 2020, a região registrou cerca de 63% de todos os pedidos online no país. Ainda que tenha sido menor do que o trimestre anterior, esteve bem à frente de outras regiões.
A região Nordeste ocupa o segundo lugar, com aproximadamente 14,5% de todos os pedidos feitos pela Internet no Brasil.
Esse número representou um aumento se comparado ao trimestre anterior, mas ainda assim esteve muito atrás do Sudeste.
Em terceiro lugar, a região Sul, bem próxima à Nordeste, com média de 14,1% dos pedidos em todo território nacional.
Outro fator decisivo para que o e-commerce tivesse uma movimentação tão grande foi o desconto do frete.
Na verdade, quase 47% de todas as entregas foram gratuitas.
E mesmo as que não foram de graça, tiveram redução aproximada de 15,5% no valor da entrega.
Em relação às categorias de produtos mais consumidas, os destaques foram:
- 16,5% para produtos de moda e acessórios;
- 15,2% para produtos de saúde e perfumaria;
- 12,6% para entretenimento.
Sobre as categorias com maior faturamento:
- 21,2% para telefonia;
- 17% para eletrodomésticos;
- 14% para entretenimento.
A categoria moda e acessórios movimentou quase 13,13 milhões de compradores, sendo que o ticket médio foi de R$145 reais.
Já a telefonia não teve um aumento tão grande no número de consumidores. Em contrapartida, o ticket médio foi de R$ 2.232,00!
As mudanças do e-commerce de março de 2020 a março de 2021
De março de 2020 a março de 2021, houve uma grande mudança também na tendência de compra dos consumidores online.
Algumas subcategorias cresceram drasticamente, como:
- Livros, com variação de 97%;
- Fones de ouvido, com variação de 76%;
- Aparelhos de TV, com 80,5% de variação;
- Remédios, com 56,7% de variação.
- E produtos para cabelo, com 50,4%.
Além disso, as pesquisas mostraram que mulheres estão comprando mais do que os homens.
Em média, elas representam 58% dos consumidores, e o ticket médio masculino é de R$538,20 reais.
Como você pode ganhar dinheiro com o seu próprio e-commerce?
Você pode criar sua própria loja através do WordPress, usando, por exemplo, o Woocommerce, Vtex ou Magenta, três plataformas muito utilizadas para um e-commerce.
Construir uma loja virtual demanda baixos investimentos e você gastará apenas com o seu domínio, hospedagem, plugins e temas (pensando apenas no site e não nos produtos).
Outra forma de construir uma loja virtual sem gastar absolutamente nada é através do Wix, uma plataforma online que oferece todos os templates prontos.
Agora, se você mesmo não quiser criar sua loja, ainda poderá usar lojas virtuais de sites afiliados como a Magazine Luiza, que oferece lojas virtuais completas e personalizadas.
Nesse caso, o trabalho funciona como o de um afiliado. Você vende os produtos da loja e recebe uma comissão em troca. Dentro da loja, há tabelas com os valores das comissões de cada produto!
O passo seguinte é dar um nome ao seu site.
De preferência, não use nomes genéricos demais. Ele deve conter a palavra-chave do seu nicho, para que as pessoas entendam do que se trata antes mesmo de entrar no seu site.
Dê preferência para as extensões “.com” e “.com.br” que são sempre as mais digitadas.
O Registro.Br é o melhor serviço brasileiro de criação de domínios e custa apenas R$40,00 por ano!
Você também precisará de um serviço de e-mail marketing. Plataformas como Aweber, MailChimp e E-goi são excelentes.
A Leadlovers também está dominando o mercado brasileiro.
Crie uma lista de contatos quente. Não adianta comprar e-mails em listas prontas. Isso é como dar um tiro no próprio pé! Portanto, cuidado com esse tipo de atitude.
Ao criar suas campanhas, você também precisará integrar suas redes sociais, já que faz tudo parte de um mesmo conjunto.
Conclusão
As tendências de compra estão mudando, e a pandemia nos mostrou claramente as preferências e prioridades.
Além disso, podemos esperar uma Black Friday ainda mais movimentada em 2021. As perspectivas de venda são bem maiores do que as vendas de 2020.
E esse pode ser o momento ideal para você começar o seu próprio negócio.
Não tem dinheiro para abrir o seu escritório? Não tem problema!
Você pode começar sua própria empresa trabalhando em um coworking, que oferece a possibilidade de trabalhar em escritórios compartilhados, privativos, e com preços muito flexíveis e bem mais baratos do que montar o próprio escritório.
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