O termo “novo normal” está cada vez mais em pauta entre especialistas e estudiosos que analisam o cenário mundial pós-pandemia. Afinal, como se adaptar ao novo normal?
Para começarmos o nosso post, precisamos antes conceituar o termo “novo normal”.
Após uma pandemia mundial causada pelo coronavírus, há debates ao redor do mundo inteiro sobre o cenário que enfrentaremos nos próximos meses/anos.
Há pouco tempo, o comércio voltou a funcionar. Aos poucos, as pessoas estão tomando suas rotinas de volta normalmente.
Elas voltaram a comprar coisas, viajar, fazer passeios e trabalhar. Embora as nossas vidas não tenham voltado 100% ao normal, caminhamos nessa direção.
Se há algo de positivo nisso tudo, é o fato de o ser humano ter uma capacidade incrível de adaptação. Sim, nos adaptamos bem a qualquer tipo de situação.
E a única forma de encarar essa nova realidade é aceitá-la e viver da melhor forma possível.
Não foi fácil encarar essa pandemia. Ninguém estava preparado para isso. Além de fato de que precisamos lidar com diversas mudanças no nosso dia a dia, como adaptar uma estação de home office e não sair mais às ruas, precisamos também aprender a lidar com novas emoções decorrentes do isolamento social.
Diante desse cenário, como se adaptar ao novo normal? É o que vamos discutir no post a seguir. Boa leitura!
Como se adaptar ao novo normal: como as empresas vão ser gerenciadas daqui em diante?
Devido às mudanças causadas pela pandemia, você já deve ter se perguntado como ficarão as empresas e como elas vão lidar com seus funcionários e modelos de gestão daqui em diante.
Não há como afirmar o que vai acontecer, mas podemos projetar diante da realidade atual. Afinal, podemos afirmar que essas mudanças estão apenas começando.
Há uma grande probabilidade de as empresas passarem por um processo de intensificação de mudanças ainda maior.
Isso porque praticamente tudo o que elas podem digitalizar o estão fazendo. Serviços, produtos e até mesmo mão de obra. Essa foi a maneira que as empresas encontraram para sobreviver em meio ao caos.
Por exemplo: as pequenas empresas, que antes atendiam apenas clientes locais, já estão começando a se aventurar pelo mundo online, tentando expandir sua clientela e abrindo seus próprios e-commerces.
Isso trará benefícios para muita gente, inclusive para os consumidores. Devido à redução de investimentos em infraestrutura, os preços também serão reduzidos para o cliente final.
Além disso, uma grande parte das empresas no Brasil se adaptou ao modelo de trabalho remoto e/ou home office.
Assim que a pandemia acabar, é muito provável que muitos desses funcionários continuem trabalhando à distância, por exemplo, em coworkings. Afinal, as empresas entenderam que esse modelo de trabalho é benéfico para ambos os lados: menos custos para a empresa, mais mobilidade e produtividade para um funcionário.
E como se adaptar ao novo normal? Bem, claro que nem todas as empresas vão conseguir vencer essa corrida. E quem não conseguir, vai ficar para trás. Uma grande revolução tecnológica está caminhando em nossa direção, em passos mais rápidos do que imaginamos!
As empresas e profissionais vão precisar se reinventar
Em pouco tempo, as pessoas que passaram a trabalhar em casa já perceberam uma melhoria na qualidade de vida considerável.
Afinal, além de passarem mais tempo perto da família, passam menos estresse durante o dia, menos tempo no meio do trânsito, se alimentam de forma mais saudável, e por aí em diante.
Sim, sim, os benefícios serão vários a partir do momento em que as pessoas entenderem as mudanças pelas quais estão passando, mas isso virá com um preço.
E esse preço é se reinventar e oferecer mais do que um bom currículo. Ter um bom currículo não será mais o suficiente.
As pessoas precisarão ser mais ágeis, mais disciplinadas. Desenvolver mais a resiliência, a paciência.
Devemos destacar ainda mais a questão da resiliência, que é capacidade de um ser humano de se adaptar a situações adversas, complicadas, aos problemas do dia a dia. E não há momento melhor para se falar sobre isso.
Sem contar que será mais importante do que nunca entender quais serão as tendências do mercado para um futuro próximo. Saber acompanhar as mudanças será essencial para entender como se adaptar ao novo normal.
As pessoas vão mudar. E isso fará com que seus comportamentos e desejos também mudem. Isso significa que novas demandas aparecerão, o que forçará as empresas a desenvolver novos produtos e serviços capazes de atender essa demanda.
Mas, afinal, quais serão essas mudanças? Não sabemos ainda. É por isso que mais do que nunca os profissionais precisam exercer algumas novas habilidades, dentre elas o poder de observação e entender para onde o mercado está caminhando.
O novo normal é mais normal do que você pensa
Os serviços ao redor do mundo já estão mudando há algum tempo, e com a pandemia, isso tende a se intensificar cada vez mais.
Veja, por exemplo, a novidade da Disney Plus, serviço de stream que será lançado no Brasil em novembro.
Pela primeira vez, novos filmes da Disney não serão lançados no cinema, e sim diretamente no app de stream.
Vamos voltar à questão de economia: sabe quanto uma família com uma média de 4 pessoas gasta para ir ao cinema em um final de semana? Aproximadamente, um valor 10 vezes maior do que o custo mensal de um serviço de stream.
Filmes, séries e provavelmente outras fontes de entretenimento deixarão de ser produzidos para dar espaço a novas formas de lazer.
Pela primeira vez, não temos nenhuma referência para nos basearmos sobre as mudanças que estão caminhando em nossa direção.
Por isso, será mais importante do que nunca desenvolver a capacidade de criatividade e resolução rápida de problemas mais complexos.
O mundo está mudando, e agora em uma velocidade ainda maior. Os profissionais precisarão ser cada vez mais completos para atender essa demanda e compreender as mudanças pelas quais estamos passando.
Você se sente assustado (a) com essa situação? Para algumas pessoas, a pandemia pode ser o pior pesadelo. Para outras, a revolução. A verdade é que esse é o novo normal e o trabalho do futuro já está aí.
E você, qual é a sua opinião sobre esse assunto? Deixe o seu comentário abaixo!