Está em dúvida sobre o que fazer para juntar uma graninha a mais no final do mês? A resposta pode ser mais simples do que você pensa: trabalhar como freelancer em um coworking!
Se você nunca pensou nessa possibilidade, comece a considerar. Afinal, os benefícios de se trabalhar são vários!
É claro que como tudo na vida, existem dois lados da moeda. Trabalhar como freelancer não é algo que trará glamour para a sua vida. Tampouco salários fantásticos.
No entanto, é possível escalar o sucesso como freelancer se você souber conduzir bem a sua própria carreira.
No post de hoje, nós vamos falar sobre:
- O que é ser um freelancer;
- Quais são os benefícios de se trabalhar dessa forma;
- Quanto você pode ganhar;
- Como começar a trabalhar como freelancer;
- E as possíveis dificuldades que você poderá encontrar no meio do caminho.
Pronto? Então, vamos começar!
O que é ser um freelancer em um coworking?
Ser um freelancer significa trabalhar de forma autônoma, prestando serviços para pessoas físicas ou jurídicas por determinados intervalos de tempo.
Trabalhos como freelancers existem há muitos anos, mas há pouco tempo eles começaram a ser mais popularizados graças ao surgimento de plataformas digitais.
Essa dinâmica de trabalho é excelente para todas as pessoas que:
- Estão desempregadas;
- Querem mudar de área;
- Ou que simplesmente querem uma renda extra todos os meses.
Embora o senso comum diga que ser freelancer é uma forma mais simples de trabalhar, não é bem assim que a coisa funciona.
Afinal, um freelancer 100% autônomo precisa aprender a gerir os próprios horários, prazos, tarefas e canais de comunicação com os clientes, além de ser necessário saber precificar produtos e garantir que todos os processos fluam corretamente.
Por isso, para ser um freelancer é necessário antes de qualquer outra coisa ser uma pessoa bem organizada. Afinal, sem organização não há progresso com freelancer!
Não ter um chefe é muito bom. Isso porque o profissional passa a ser o próprio gestor, além de não ter ninguém pegando no pé o dia todo.
Por outro lado, não ter chefe implica em ter muito mais disciplina, já que tudo precisa ser entregue dentro do prazo correto.
Além disso, é preciso saber se relacionar bem, já que é necessário ter uma lista de contatos maior para que haja boas oportunidades de trabalho.
É aí que as plataformas digitais para freelancers se tornam tão importantes, já que servem de elo entre o profissional e o cliente.
Quais são os benefícios de se trabalhar como um freelancer?
A lista de benefícios é grande. Por isso, vamos listar aqui os principais deles!
1- Um dos mais óbvios é a liberdade para poder trabalhar de qualquer lugar. Sendo um freelancer, você pode escolher onde será seu escritório, e para isso só precisará de um computador e de internet.
Eu só quero que você tenha a consciência de que ser freelancer não significa trabalhar com um notebook na areia da praia, como muita gente gosta de divulgar pela internet.
Essa flexibilidade quebra a rotina e torna o seu trabalho bem mais dinâmico e menos cansativo.
2- Você passa a determinar quais serão seus ganhos. E não digo somente pela quantidade de trabalho, mas também pelos próprios aumentos.
Afinal, quando você trabalha em uma empresa, fica refém de um chefe para receber um aumento.
E convenhamos: na melhor das hipóteses, você recebe um aumento de no máximo 10% ao ano.
Como freelancer, você pode aumentar em 30%, 40% ou até 50% POR MÊS.
Isso vai depender de alguns fatores, com o aquecimento do mercado, a procura dos clientes pelo que você oferece e, claro, especializações que você pode fazer para valorizar ainda mais o que você oferece.
3- Você controla totalmente como seu tempo será gasto. Isso significa que pode passar a ter controle sobre todas aquelas interrupções que acontecem em um escritório.
Para isso, você pode começar a otimizar o seu tempo de diversas maneiras:
- Comece a eliminar fontes de distração, como as redes sociais;
- Tente automatizar tudo o que for possível no seu trabalho;
- Use mapas mentais para agilizar seus processos e tomadas de decisões.
Quanto dinheiro dá para ganhar?
Não existe uma resposta para essa pergunta.
Tudo depende de inúmeros fatores, como quem é o cliente, que tipo de trabalho você está fazendo, qual o volume de projetos realizados por mês, as horas trabalhadas por semana, dentre vários outros.
Alguns anos atrás, o trabalho de um freelancer ainda era visto com maus olhos por muitas empresas.
Porém, esse cenário começou a mudar, especialmente depois que as plataformas digitais começaram a surgir.
Para você ter uma ideia, o Brasil movimenta alguns milhões de reais por ano com esse mercado. Além disso, está dentre os 5 países no mundo que mais contratam freelancers.
Outro ponto que conta a favor de um freelancer é falar inglês e espanhol. Quanto menos você depender somente do português, melhor.
Não só porque você terá mais possibilidades de trabalho em plataformas nacionais, mas também porque você pode começar a ganhar em dólar.
E levando em consideração que o dólar está mais de R$4,00, avalie a possibilidade de começar a estudar inglês, caso você ainda não domine o idioma.
Alguns estudos realizados pelo Socialcast apontaram quanto cada profissional ganha nos Estados Unidos. Para você ter uma ideia, um programador cobra algo em torno de US$75 a hora, enquanto um redator cobra US$40 a hora.
Claro que isso também varia de acordo com a experiência de mercado de cada profissional. Quanto mais experiência, maior o valor/hora que pode ser cobrado.
Como começar a trabalhar como freelancer em um coworking?
Se você nunca trabalhou como freelancer antes, tenho algumas dicas essenciais para que você comece sua nova carreira nas horas extras.
Acompanhe abaixo!
1- Se especialize em uma área. É importante que no início você não caia na tentação de aceitar todo tipo de projeto, porque isso vai desqualificar você do mercado.
A vantagem de se especializar em uma área é poder se qualificar e se destacar frente à concorrência.
Quanto mais rápido você fizer isso, mais rápido construirá sua reputação. Portanto, evite “atirar para todo lado”.
2- Defina seu preço como profissional. Se você não sabe quanto cobrar pelo trabalho, poderá utilizar calculadoras para freelancers gratuitamente na internet.
Tome cuidado para não cobrar baixo demais pelo seu trabalho. Além de desvalorizar o que você faz, pode soar “estranho” para o contratante, que pode desconfiar da qualidade do serviço justamente por ser barato demais.
3- Se você optar por fazer do freela sua principal fonte de renda, é importante começar a juntar um fundo de reserva.
Portanto, tenha em mente que é necessário juntar durante um ano o valor do seu custo de vida mensal.
Sendo assim, supondo que você tenha um gasto de R$2.000 por mês, sua reserva deve ser de pelo menos R$24.000.
4- Se inscreva nas principais plataformas freelance, como o Workana e o Freela 99.
A vantagem de trabalhar pelas plataformas é que você terá a garantia de pagamento.
Isso significa que caso uma das partes não cumpra com o combinado, a plataforma se encarregará de mediar a situação e devolver o dinheiro ao contratante ou ao freelancer, dependendo de quem ganhar a disputa.
Assim, a chance de levar um calote é mínima!
Quais são as maiores dificuldades?
A primeira coisa que você precisa ter em mente é que não há estabilidade neste estilo de vida.
Você não vai receber um salário fixo e não terá os direitos que um CLT tem.
Afinal, como prestador de serviço, sua renda pode flutuar muito. Daí a importância de se criar um fundo de emergência.
Você não sabe como será o mês de trabalho. Pode ser que esse mês você faça o dobro da sua renda média mensal, e no mês que vem pode não conseguir nenhum trabalho.
Além disso, outra desvantagem de ser um freelancer é que dificilmente você conseguirá sacar todo o dinheiro que previu no mês.
Isso porque muitas vezes os clientes demoram para avaliar e aprovar um projeto. Muitas vezes eles precisam de alterações, e isso toma tempo.
Se dividirmos uma renda média de R$4.000 por mês, é muito difícil que um freelancer consiga sacar uma média de R$1.000 por semana. Na maioria das vezes, não consegue sacar nem a metade por semana.
Portanto, fica fácil entender porque muitos freelancers pegam mais projetos do que dão conta.
E para fechar o cenário, há muita concorrência nesse tipo de plataforma. Por medo de perder uma oportunidade, muitos freelancers acabam menosprezando o próprio trabalho e aceitando valores extremamente baixos para trabalhar, o que também não é o correto a se fazer.
Essas informações são importantes para que você saiba que existe sim um lado mais complicado em ser freela.
Mas isso não significa que não seja uma ótima alternativa para quem quer gerar uma renda extra.
O que você achou sobre as dicas de hoje? Gostou de saber mais sobre como é o trabalho de um freelancer?
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