O coworking surgiu no Brasil em 2007. De lá pra cá, o panorama do coworking vem se alterando a cada ano, acompanhando a forte tendência da economia colaborativa.
O DESK Coworking, por exemplo, foi criado em 2012 e, desde então, passou por diversas transformações, sempre positivas, felizmente.
O espaço cresceu e, muito mais que apenas o ambiente compartilhado, o DESK passou a oferecer novas salas de reuniões.
Atendendo a uma demanda cada vez mais crescente, também foram criadas salas privativas e de treinamento.
Separamos para vocês alguns dados relevantes do último Censo Coworking realizado pela Movebla e a Ekonomio em parceria com Coworking Brasil.
Com apoio do Seats2meet, que mostra como o coworking amadureceu bastante desde que apareceu no País.
O número de coworkings cresceu
Em 2016, eram 378 escritórios compartilhados ativos no Brasil.
Um crescimento de 52% em relação ao ano anterior. Só em São Paulo são 98 espaços, 39% de todo o mercado brasileiro.
Coworkings em Belo Horizonte contam com 24 espaços, 50% a mais de espaços do que tinha no relatório anterior.
Os membros e as posições de trabalho
São mais de 10 mil posições de trabalho, 54% a mais em relação a 2015.
A média de coworkers por escritório é de 54 pessoas. Diversos cooworkings ampliaram seu tamanho, o que demonstra uma maior lucratividade.
Quando bem geridos, esses grandes escritórios acabam sendo uma ótima oportunidade para quem quer fazer networking.
Vale lembrar que a locação de posições de trabalho ainda é principal fonte de receita que mantém um coworking aberto.
A locação de salas privativas, de reunião e aluguel para eventos, treinamentos e workshops também apresentam números bastante expressivos.
Quando o assunto é o rendimento dos coworkings, demonstrando que nós, do DESK, estamos no caminho certo ao investirmos nessa comodidade para o público.
Por outro lado, os coworkings menores tendem a ter comunidades mais engajadas e leais em relação tanto ao espaço quanto aos colegas com quem dividem a mesa de trabalho.
O perfil dos coworkers
Os consultores são os profissionais que mais procuram um coworking para trabalhar, seguido pelos profissionais das áreas de Design e Publicidade, Marketing e Tecnologia.
Os profissionais liberais da Advocacia também se destacam como um público fiel aos escritórios compartilhados, algo em torno de 38%.
As salas privativas ou escritórios mobiliados
Diversos coworkings estão unindo os conceitos compartilhado e tradicional de trabalho, e investindo em salas privativas, também conhecidas como escritórios mobiliados.
Uma abordagem que ajuda a conquistar clientes mais conservadores, e que só agora estão conhecendo os conceitos de economia colaborativa.
O número impressiona pelo crescimento. São 840 salas privativas no Brasil.
Um crescimento de – pasme – 588% em relação a 2015. 17 coworkings afirmaram que oferecem ao público mais de três salas privativas.
O desempenho demonstra a alta procura pelo modelo tradicional (estimulada pelo ótimo custo-benefício), e a certeza de retorno do investimento feito nessas salas mobiliadas.
O desempenho do mercado
Mesmo com o começo da crise, 2016 foi o ano mais positivo para o coworking no Brasil.
Foram abertos 71 escritórios compartilhados, nove a mais que em 2015.
Entretanto, por ter apresentando um crescimento moderado em relação aos demais anos, a mudança de número pode significar uma normalização do setor.
Comodidades oferecidas pelos coworkings
A flexibilidade de horário é um fator de destaque, e que vem crescendo ao longo dos anos. 30% do total de coworkings funcionam 24 horas por dia.
Em relação à permissão de animais, 26% dos espaços são pet friendly, ou seja, os coworkers podem levar seus animais de estimação para o coworking em que trabalham.
Ótimo para estimular a criatividade no ambiente. 92,9% dos coworkings brasileiros organizam eventos.
A maioria deles ocasionalmente, embora tenha grande destaque os escritórios que promovem atividades extra mensalmente, cerca de 23%.
A Movebla e a Ekonomio já começaram as pesquisas do Censo Coworking 2017 com o objetivo de traçar um novo panorama dos escritórios compartilhados no País.
Assim que os resultados forem divulgados, compartilhamos aqui com vocês.
Na semana que vem, vamos falar como a Lei da Terceirização está fazendo crescer o interesse pelos coworkings no Brasil.
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