No artigo de hoje, vamos compartilhar 15 passos para você abrir o seu MEI. Você vai ver como o processo é bem menos complexo do que imagina, vamos nessa?
Você quer empreender, sabe em qual ramo vai atuar e já até escolheu o MEI como tipo de empresa, só não sabe muito bem como lidar com toda a parte burocrática?
Só de pensar na papelada, você já começa a se desesperar?
Calma! Apesar da documentação, com planejamento, tudo fica mais fácil.
1º – Análise de riscos e incertezas
Antes de abrir uma empresa, vale refletir! Qual o propósito do seu negócio?
Até onde você pretende ir para alcançar seus objetivos? Mais ainda: até onde você está disposto a chegar se as coisas não derem certo?
Se mesmo ao saber das dificuldades – e que provavelmente vai ter que abrir mão de muita coisa pra realizar seu sonho profissional – você ainda quiser empreender, aposte tudo no seu negócio.
Você está pronto para entrar nessa!
2º – Aprenda tudo sobre o seu negócio
Escolha uma área que tenha afinidade. De preferência, que você já tenha atuado antes.
É fundamental se conectar com outras pessoas do mesmo setor para trocar experiências e compartilhar ideias.
Descubra quem são seus concorrentes, quais as dificuldades e potencialidades do negócio, a jornada do cliente e tudo o que pode oferecer de inovador para o mercado.
3º – Defina um segmento de atuação
Depois de pesquisar tudo sobre o tipo de negócio que deseja investir, é hora de definir o seu target.
Assim, você pode se concentrar em ideais para atingir esse público com mais assertividade.
E, claro, oferecendo um atendimento cada vez melhor e sempre diferenciado.
4º – Pesquise o mercado para abrir MEI
O seu produto ou serviço deve atender do melhor jeito aquele segmento.
Por isso, pesquise, entreviste as pessoas, crie questionários. O Google Forms é uma excelente ferramenta para fazer pesquisas de opinião.
Lembre-se: você deve alcançar seus clientes em potencial do melhor jeito que conseguir.
Depois de colher os dados, analise o resultado e crie a personificação do cliente ideal.
Ele deve conter as principais informações para que você priorize ações de atendimento e ofereça o serviço ou produto com o máximo de eficiência possível.
5º – Crie o seu modelo de negócios
Saber tudo do seu cliente, entretanto, não é o suficiente para o sucesso da sua empresa.
É preciso criar um plano de negócios, com metas e estratégias para alcançá-las.
Aguardem! No próximo artigo, vamos falar como você pode criar um modelo de negócios ideal para sua empresa.
6º – Defina a forma jurídica
Formalizar a empresa é fundamental. Assim, você garante uma série de direitos e benefícios para o seu negócio crescer.
Você deve escolher a mais adequada com a atividade exercida.
Atualmente existem as seguintes possibilidades: Microempreendedor Individual (MEI), Empreendedor Individual de Responsabilidade Limitada, Sociedade Limitada ou Sociedade Simples.
Sobre o MEI, já tiramos algumas dúvidas em artigo recente, lembram?
7º – Onde seu negócio será instalado?
Qual o seu tipo de negócio? Loja física ou loja online? Ou diferente, você será um prestador de serviço?
Mesmo que seu negócio não exija o aluguel de um espaço comercial, você precisa de um endereço para registrar a empresa e tirar o alvará de funcionamento.
Em alguns casos, esse endereço pode ser o da sua própria casa.
Existem algumas regiões residenciais, entretanto, que não podem ser usadas para esse fim.
Faça uma consulta prévia na prefeitura da sua cidade e descubra se o local escolhido para as atividades da sua empresa é adequado.
Depois, é hora de constituir o CNPJ e tirar o alvará.
Caso o local escolhido não seja permitido para formalizar sua empresa, você pode contratar o endereço fiscal.
Por uma taxa mensal, você usa o endereço de um coworking – ou de qualquer outra empresa que ofereça esse serviço – para fins comerciais e fiscais.
Não é preciso se preocupar com local, em encontrar fiador, comprar mesas, cadeiras e outros móveis para a montagem do escritório.
E nem pagar contas como condomínio, água, luz e afins.
No DESK Coworking, por exemplo, além de comprovar a existência da sua empresa, você tem acesso a uma série de vantagens:
- Atendimento telefônico personalizado;
- Gestão de correspondências;
- Localização privilegiada;
- Acesso à sala privativa, escritório compartilhado e salas de reunião para receber seu cliente. Detalhe: Todos esses três serviços podem ser contratos on demand.
Por falar em coworking, o escritório compartilhado é um ambiente que pode favorecer – e muito – o crescimento da sua empresa.
Além de ter acesso à toda infraestrutura que precisa para trabalhar por apenas uma mensalidade, você compartilha o espaço com profissionais de diversas áreas.
Qual o significado disso? Um potencial imenso de networking, de firmar novas parcerias, encontrar clientes e até mesmo conquistar amizades.
8º – Cadastre-se como MEI. Passos importante.
O MEI é a modalidade de empresa mais barata e menos complexa. Você não precisa de funcionários e paga uma tributação fixa por mês, o DAS.
Para se cadastrar como MEI, acesse o Portal do Empreendedor.
Lá você terá que preencher seus dados: CPF, data de nascimento, número do título de eleitor ou o recibo da última declaração do imposto de renda (caso tenha declarado nos últimos dois anos), nome fantasia da empresa, atividades que vai realizar e local de atuação (casa, endereço comercial, como ambulante.
Pronto! Você terá acesso ao Certificado de Condição de Microempreendedor Individual, que contém o seu CNPJ, o registro na Junta Comercial e o alvará provisório de funcionamento.
Lembre-se de guardar o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual. É ele que vai comprovar que você é um Microempreendedor Individual.
9º – Verifique se a atividade MEI exige algum registro específico
Consulte o site dos órgãos públicos como Prefeitura, empresas de distribuição de água e energia, dentre outras, se a sua atividade exige alguma licença ambiental ou sanitária.
10º Obtenha o CNPJ
Com o registro feito, a Junta vai liberar o seu NIRE. Com ele, você pode tirar o CNPJ.
O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) é o documento de identidade da sua empresa.
Para obtê-lo, é preciso acessar o site da Receita Federal e preencher o aplicativo Coleta Online – Programa Gerador de Documentos do CNPJ.
11° – Escolha a atividade
Quando tirar o CNPJ, você deverá escolher as atividades que sua empresa pode fazer. Dica: escolha uma atividade principal e até 14 secundárias.
12º – Obtenha o Registro Municipal
Sua empresa será uma prestadora de serviços? Você deverá registrá-la na Prefeitura Municipal. Esse registro é disponibilizado após o cadastro na Junta Comercial.
13º – Solicite a Nota Fiscal
Como MEI, você não precisa emitir nota fiscal para pessoa física.
Apenas quando o destinatário do produto ou serviço for outra empresa.
Para solicitar a NF, você deve procurar a Secretaria da Fazenda estadual (para as atividades de vendas e/ou serviços de transporte intermunicipal e interestadual) ou do município (para atividades de prestação serviços e/ou serviços de transporte municipal).
O objetivo é solicitar a Autorização de Impressão de Nota Fiscal (AIDF).
Depois, é só procurar uma gráfica para produzir os talões e requerer a nota fiscal eletrônica em uma certificadora digital.
14º Pague o DAS
Quem opta pelo MEI é isento de impostos. A única obrigação de pagamentos é a Declaração Anual Simplificada (DAS), que deve ser paga todo mês.
Além disso, você também deve entregar, uma vez por ano, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI)
A guia para pagar a DAS pode ser emitida no Portal do Empreendedor.
15º – Cadastre sua empresa na Previdência Social
Você deve cadastrar sua empresa na Previdência Social mesmo que não tenha muitos funcionários.
Ainda que seja um único funcionário, ou apenas os sócios, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os respectivos tributos.
Com ele, você fica habilitado a cumprir as obrigações legais de seus trabalhadores.
Dirija-se à Agência da Previdência e solicite o cadastramento da empresa e de seus responsáveis legais.